Dados e opiniões

Estatísticas de Brasil e Patrocinense são parecidas na Série D

Time mineiro leva vantagem em todos os principais critérios mas, apesar de ter se classificado com maior tranquilidade, fez só quatro pontos a mais que o Xavante

Foto: Carlos Queiroz - DP - Rubro-Negro, de Rafael Costa, entrou no G-4 da chave A8 no momento mais importante da primeira fase

Os caminhos de Brasil e Patrocinense à segunda fase da Série D foram trilhados de maneiras muito diferentes. Enquanto os mineiros lideraram o grupo A7 durante quase todas as 14 rodadas, o Xavante ficou apenas duas vezes dentro da zona de classificação da chave A8 e garantiu vaga de maneira dramática. Entretanto, os números das duas equipes não são tão distintos assim.

O time de Patrocínio conquistou 24 pontos, contra 20 do Rubro-Negro. Os gols marcados foram quase iguais: 16 a 15 a favor do CAP. Porém, o oponente do Brasil foi menos vazado – possui a sexta melhor defesa da Série D, com oito gols tomados – o Xavante sofreu 13. Em comum, nenhum dos dois perdeu em casa. 

Para ir além dos números dos rivais do jogo das 16h deste domingo, na Baixada, a reportagem também ouviu a opinião de dois repórteres que acompanham o dia a dia do Brasil. Veja abaixo.

Comentários da imprensa

Fernando Moraes, da Rádio Universidade
“Após conseguir uma classificação heroica, o Brasil terá um grande obstáculo pela frente, o desconhecido Patrocinense. A equipe mineira se demonstrou bastante regular na competição até aqui e conta com uma defesa bastante sólida [foi a melhor do grupo A7 ao lado do Maringá, com oito gols sofridos]. O jogo do próximo domingo terá que ser novamente o jogo da torcida, que comprou a ideia de Rogério Zimmermann e dos jogadores, que mesmo com todas as adversidades vêm se doando ao máximo até aqui. Será o jogo do torcedor, que mesmo que não venha a vitória terá que aplaudir pelo esforço desse grupo. Para sair na frente na primeira empreitada eliminatória, o Xavante terá que construir novamente a união torcida + jogador, um caso de sucesso que levou à classificação sofrida, porém merecida. Agora é um novo campeonato, mas o torcedor precisa ser o mesmo que foi nos últimos duelos, apoiando os 90 minutos e jogando junto com o time que parece se superar cada vez mais à medida que os obstáculos ficam mais difíceis”.

Marrone Silva, da Rádio Pelotense
“Acho que o Brasil vai fortalecido pro mata-mata. Se vai classificar? Não sabemos, mas o Brasil historicamente sob o comando do Rogério tem resultados muito bons. Agora é outro campeonato. Nas campanhas de acesso de 2014 na Série D e na Série C de 2015, o Brasil também passou por muitas dificuldades e no mata-mata conseguiu se aproveitar do fator casa. Em 2015, classificou na última rodada em quarto lugar, vencendo o Tupi, e depois encarou o Fortaleza, decidindo lá, e fez uma façanha histórica. Lógico, hoje o elenco é diferente, tem algumas diferenças, mas o fator casa e a questão de ter um técnico que sabe jogar esse tipo de competição vão ajudar o Brasil nessa caminhada. Comparado aos anos anteriores, o elenco é curto e tem a corda bem esticada, mas em casa são quatro vitórias e três empates, números bons. Acredito que o Brasil tem tudo pra fazer um belo jogo contra o Patrocinense e arrancar com uma vantagem. O elenco também cresceu de produção ao longo da competição, teve uma baixa significativa que é o Patrick, mas o RZ tem capacidade pra saber contornar essas adversidades”.

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